terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Afrodite!

Ando Afrodite
estou poderosa
com poder rosa
poder das rosas
poder das flores
e dos odores
poder das fadas
e das safadas
um poder que afaga
e irradia...
Poder de ser
eu inteira
mulher, prazer, amante, fruto, feiticeira, magia
poder do amor
que a flor disse...
Poder de Afrodite

Para matar um grande amor.

Muito se louvou a arte do encontro, mas poucos louvaram a arte do adeus. No entanto, não há gesto tão profundamente humano quanto uma despedida. É aquele momento em que renunciamos não apenas à pessoa amada, mas a nós mesmos, ao mundo, ao universo inteiro. O amor relativiza; a renúncia absolutiza. E não há sentimento mais absoluto do que a solidão em que somos lançados após o derradeiro abraço, o último e desesperado entrelaçar de mãos.
Arrisco mesmo a dizer: só os amores verdadeiros se acabam. Os que sobrevivem, incrustados no hábito de se amar, podem durar uma vida inteira e podem até ser chamados de amor mas nunca foram ou serão um amor verdadeiro. Falta-lhes exatamente o Dom da finitude, abrupta e intempestiva. Qualidade só encontrável nos amores que infundem medo e temor de destruição. Não se vive o amor; sofre-se o amor. Sofre-se a ansiedade de não poder retê-lo, porque nossas cordas afetivas são muito frágeis para mantê-lo retido e domesticado como um animal de estimação. Ele é xucro e bravio e nos despedaça a cada embate e por fim se extingue e nos extingue com ele. Aponta numa única direção: o rompimento. Pois só conseguiremos suportá-lo se ocultarmos de nossos sentidos o objeto dessa desvairada paixão.
Mas não se pense que esse é um gesto de covardia. O grande amor exige isso. O rompimento é sua parte complementar. Uma maneira astuciosa de suspender a tragédia, ditada pelo instinto de sobrevivência de cada um dos amantes. Morrer um pouco para se continuar vivendo. E poder usufruir daquele momento mágico, embebido de ternura, em que a voz falseia, as mãos se abandonam e cada qual vê o outro se afastar como se através de uma cortina líquida ou de um vitral embaçado.
Há todo um imaginário sobre os adeuses e as separações, construído pela literatura e pelo cinema. O cenário pode ser uma estação de trem, um aeroporto (remember Casablanca), um entroncamento rodoviário. Pode ser uma praça ou uma praia deserta. Falésias ou ruínas de uma cidade perdida. Pode estar garoando ou nevando, mas vento é imprescindível. As nuvens devem revolutear no horizonte, como a sugerir a volubilidade do destino. Os cabelos da amada, longos e escuros, fustigam de leve seus lábios entreabertos. Há sutis crispações, um discreto arfar de seios. E os olhos, ah!, os olhos... A visão é o último e o mais frágil dos sentidos que ainda nos une ao que acabamos de perder.
Uma grande dor, uma solidão cósmica, um imenso sentimento de desterro. Que se curam algum tempo depois com um amor vulgar, desses feitos para durar uma vida inteira...

As noites parecem bem diferentes hoje.

Para ligar as 7:03 e na sua secretária eletronica, suplicar para você voltar para casa, mas eu sei que é tarde demais, eu deveria ter te dado uma razão para ficar.
Você passa por um café que você sabe muito bem o nome, entra e faz um pedido só para poder levar os copos para fora, não deixe a luz do sol arruinar sua sombra, apenas apói-se em mim e você não esta sozinha, apenas me dê sua mão porque você é maravilhosa.
Leva muito tempo só para entender tudo isso, para mim, este é meu tempo livre, pois os amigos não desperdiçam vinho, quando há palavras a serem vendidas. Tome meu amor em doses bem pequenas. Nós podemos tampar os velhos tempos fingindo um jogo lógico e prejudicial, nós podemos tampar as linhas velhas, fingindo que nada mais mudará, mas ela pode ler, ela pode ler,
ela pode ler, ela pode ler, ela é má, ela põe pesos em meu pequeno coração.
Eu era seu namorado quando nós tinhamos 15 anos,
foi a época que eu mais fui feliz.
Mesmo que nós não entendessemos como fazer muito mais que apenas darmos as mãos.
Existem tantas coisas em você que eu sinto falta, o jeito desajeitado que nós costumávamos nos beijar.
Eu queria te convencer que você cometeu um erro, se a memória servisse, nós ainda estariamos dando um tempo.
Outras garotas foram, e outras garotas vieram. Eu não posso apagar aquela velha chama.
Toda garota que eu vi desde lá me parece você quando eu dou um olhadela.
Eu sei que você disse que seria melhor, eu continuo sem entender por que você se foi.
Todos meus amigos me acham louco, eu continuo amando, ou não.
Você pode se esquecer de nossos futuros planos, ajuste o navegador de onde nós começamos uma vez, enquanto nós esperamos, enquanto nós esperamos e estou flutuando no jeito mais peculiar...
e as estrelas parecem bem diferentes hoje! diga-me que não estou sonhando, mas nós estamos fora de hora? Du's sabe que nunca sairemos das nuvens, estou esperando por este sentimento,
pois sempre e sempre é sempre para você, sua confiança a coisa mais magníficamente estúpida que eu já cortei no mundo, para sempre e sempre é sempre para você, eu quero que seja perfeito como antes, eu quero mudar tudo, diga adeus a uma noite como essa.
Amores do passado, do presente, repetem velhos temas tão banais, ressentimentos passam como o vento, não te desejo mais, amigos simplesmente, e nada mais... Se você ainda me quer, por favor, me perdoe, a coroa do amor caiu de minha cabeça, se você ainda me quer, por favor, me perdoe, porque a faísca não está mais comigo, eu apaguei-na antes de minha mãe entrar no meu quarto, a única coisa que você fica trocando é o seu nome, meu amor segue crescendo, ainda o mesmo, como um câncer, e você não quer me dar uma resposta direta! as dores do amor, e elas continuam crescendo no meu coração, há flores crescendo sobre a cova de nosso velho amor, desde que você me deu uma resposta direta......
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Viver é um absurdo!

Um absurdo mesmo, somos praticamente obrigados a viver em um mundo totalmente doido e sem sentido, que as pessoas criaram tudo, crenças, regras, modo de vida, e até um deus, aí alguns vão e criam uma coisa que fica marcada na história, e essa coisa vai se passando de geração em geração, sem realmente entender o motivo disso, só porque todo mundo tem medo de alguma coisa, aí ficam criando coisas e mais coisas, por saberem que estamos vivendo inutilmente e sem sentido, porque se acaba, não tem o mínimo sentido mesmo. E esse mundo ta cheio de gente doida, hipócrita, mal caráter, trambiqueira, burra, invejosa, psicopata, dentre millllll coisas, e infelizmente
temos que conviver com essa merda, passando por mil tráumas, de todas as formas, alguns mais graves, outros menos graves, que no final, todo mundo fica cheio de medo, e vamos nos tratar com gente mais cheia de medo do que nós, alguns conseguem, outros não, eu realmente quero ser psicóloga, porque eu quero me sentir útil em pelo menos alguma coisa, e é o que eu gosto de fazer, e eu tenho coinciência que eu não vou conseguir ajudar todo mundo, eu não sou deus, e isso vai me frustrar cada vez mais, é só dor e sofrimento 70% do tempo.... viver é MESMO um absurdo.
Na verdade, eu quero que tudo isso se foda mesmo.

Brindando a morte e fazendo amor...

Bons Leitores