sexta-feira, 19 de setembro de 2008

ADVIIIIIIIIIIINHA!

ÉGUA DA OTÁRIA, SÓ FALA MERDA CARALHO, CALA A BOCA...













pronto, desabafei :)
De repente a gente rasga a roupa e uma febre muito louca
Faz o corpo arrepiar...


Depois do terceiro ou quarto copo tudo o que vier eu topo
Tudo o que vier vem bem
Quando bebo perco o juízo

Não me responsabilizo nem por mim nem por ninguém
Não quero ficar na sua vida como uma paixão mal resolvida
Dessas que a gente tem ciúme e se encharca de perfume
Faz que tenta se matar

Vou ficar até o fim do dia decorando tua geografia
E essa aventura em carne e osso deixa marcas no pescoço
Faz a gente levitar

Tens um não sei que de paraíso e o corpo mais preciso
Que o mais lindo dos mortais

Tens uma beleza infinita e a boca mais bonita
Que a minha já tocou

O nome disso é PORRE! (Dulcinéia)

Dulcinéia desligada, não corria atrás de nada, desiludida com a vida e com sua separação, sem rumo e sem perdão, mêses e mêses mergulhando a cabeça na sarjeta e no alcool, no dia que acabava duas garrafas de vinho com um amigo não sabia o que lhe esperava.
Dulcinéia pegou carona para ir dormir na casa de sua amiga, piscou os olhos e se deparou deitada no chão de um prédio olhando para as estrelas, tentando ver as constelações que nunca estudou, ou ver uma estrela cadente só para o momento se tornar bonito, falava falava e falava, mas não sabia do que falava e com quem falava, até olhar em volta e ver que não estava sozinha, que sensação agoniante de frio na barriga misturado com ansiedade e vontade de ir no lugar mais longe e mais alto que poderia ir para cair de braços abertos de uma altura onde não fosse morrer em cima de uns lençóis quadriculados enórmes, com o vento pelo corpo sendo embrulhada para poder dormir, mas isso infelizmente não era o que poderia acontecer na hora, Dulcinéia olhou para o lado e percebeu que toda a sua agonia tinha um nome, e o nome era Dante.
Dante olhava para Dulcinéia como se já a conhecesse de algum lugar, ria das coisas mais estranhas que Dulcinéia falava, e observada as estrelas junto a ela fazendo comentários e comentários, Dulcinéia nunca tinha visto um sorriso tão bonito como o de Dante... logo logo, as estrelhas se recolheram, e só restaram nuvens, a lua bem desfarçada, e o sol começou a nascer, logo perceberam que já tinham conversado fazia mais de três horas e tinha passado num piscar de olhos, tinham que ir embora, essa se tornou a regra dos dois, só quando amanhecia os dois tinham que se separar e voltar com as suas vidas sem graça e sem emoção, mas eles já tinham estragado tudo, já tinham criado um vínculo, antes mesmo do seu primeiro beijo, o vínculo se criou a partir do momento que se olharam no mesmo momento enquanto estavam olhando as estrelas, e nem o beijo, ou o melhor sexo do mundo, conseguiria passar por cima disso.
Chegou a despedida, Dante foi andando devagar, Dulcinéia também, devagar e mais devagar porquê sabiam que iam se separar, Dulcinéia por sua vez não esperava nada, já estava tão desacreditava, que nem acreditava no sorriso daquele rapaz, por sua vez, Dante de uma maneira meio afobada e desajeitada, beijou Dulcinéia com a intensidade que o momento os proporcionava, Dulcinéia não acreditava, parece que era um peixe que tinha entrado em seu aquário após cinco minutos fora dágua...
Os dois estragaram tudo, sabiam que era errado e não exitaram, sabiam que não ia dar em nada, mas não se controlaram, pois Dante já o tinha o seu "Dom Quixote" e Dulcinéia sabia disso, mas mesmo assim...





(continua.. tô odiando essa história)

Bons Leitores