quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Hoje vou te ver

Sem ter nem porquê
Sem ter nem pra quê
Me aborrecer
então me diz...
É errado o que vi?
Ainda espero por ti?
Por entre as escadas
Da história passada
Que nunca passou
Magoada, esgotada
Cospida, rasgada
Despida, suprida
Amarga, adoçada
Longiqua, curta
Amada e odiada

Eu tinha esquecido
Não somos amigos
Meu peito ferido
Gemido no ouvido
Perdendo juízo
Perdendo sentido
O tempo parou
Está tudo perdido
O tempo passou



E hoje, só hoje, eu vou te ver.

Bons Leitores