sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Eu ando diferente, diferente do normal, acho que até a minha voz não tem o mesmo timbre de antes, minha unhas cresceram, eu ganhei uns quilos, umas estrias, uns cravos novos, olheiras mais roxas do que nunca, meu cabelo cresceu, a ponta do delineador está cada vez maior, até o andar mudou... meus princípios também? que princípios? faz tempo que eu não penso em nada disso... eu passo muito do tempo que eu tenho fazendo besteira, me afogando em amores, me apaixonando e ao mesmo tempo ficando cada vez mais amarga, me importando com umas coisas tão bestas que eu me sinto uma idiota de não conseguir controlar o que sinto a maioria das vezes.
Eu ando com medo, medo de construir uma coisa e ela se perder voando no tempo, sem que eu possa fazer coisa alguma, correr, correr, correr, correr contra o tempo é muito difícil, mais difícil é tentar apagar as mágoas do passado para que isso não prejudique no futuro, na verdade isso é impossível, eu sou muito prejudicada pela minha impulsividade, eu só queria que tu entendesses que eu mudei, mudei de dentro pra fora e de fora pra dentro, e isso foi necessário para eu viver "bem" hoje em dia, não quero perder o que te ganhei, pelo tempo.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

An attemp to tip the scales

Hoje já é natal (Véspera pelomenos), e como sempre eu não entro no clima, apesar de a mamãe sempre fazer alguma coisa, eu não consigo me animar pra nada, mesmo porque essas ultimas 72 horas estão sendo meio difíceis.
O ruim de voltar pra casa é isso (tirando o ônibus lotado com pessoas estranhas, fedorentas, mais rabugentas que eu e a criancinha que fez xixi quase no meu pé, ainda bem que o Ícaro tava comigo, me deixando sem um pingo de estresse por morar longe de tudo, e rir comigo das situações mais escrotas que a gente sempre consegue se meter, parece perseguiçao) essa solidão constante, agonia por sempre parar e pensar besteira sobre a vida, coisa que eu não tenho feito muito ultimamente, fugir nem sempre é a melhor solução.
As coisas estão calmas, não consigo parar de ouvir air, velvet e bright eyes, principalmente a música da ultima semana que tem me deixado que nem quando eu ouvia aquela música antigona da marisa monte, que eu esqueci o nome, era no tempo do meu primeiro namorado, eu tinha uns 12 anos mais ou menos, e era uma das nossas músicas, toca até em mulheres apaixonadas na hora do Eric Marmo com a Carolina Dieckmann, mas enfim, esqueci o nome... mas isso não é importante, o que eu queria dizer mesmo eu já fingi que esqueci.
São só 02:22 e ainda bem que ta me dando sono, espero dormir atéééé umas 16h da tarde de amanhã, e que o dia passe beeem rapido, pra eu comer pra caralho, me embriagar e esquecer, não é esse o espírito?

domingo, 21 de dezembro de 2008

Isso tudo tem um Nome

Veio novamente, depois de infinitas horas, dias não contados e histórias deixadas para trás, finalmente aquela sensação voltou, mas voltou diferente, não é mais a mesma , é simplesmente diferente de tudo aquilo que foi vivido, o antes se apagou e voltou para o zero e perdeu completamente o sentido, agora eu entendo que as coisas podem acabar, e que eu não sei nada da vida nem o que me espera, e sou uma anta por pensar que sei muito sobre os meus sentimentos e as minhas sensações, e que eu já senti tudo o que havia de sentir...
É tão bom sentir, e é melhor ainda ser diferente de tudo o que eu já vivi.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

ahh

hoje em dia as coisas mudaram não
são como foram um dia, nem se quer voltaram a ser, e as consequências de todo
esse processo que a gente chama de "levar a vida" resume-se muito mais
em pequenos grandes prazeres que a maioria ignora para garantir alguma coisa
que não tem nome específico limpo dentro de si, mas o que realmente acontece
, é que nada nem ninguém é limpo em canto nenhum, 150 pessoas que andam na
rua vindo ao teu encontro, cruzando o teu caminho, seja alguma delas padre, rei,
virgem, assassino, ladrão, trambiqueiro,
amante, ou leitor da bíblia, o amor da tua vida ou qualquer coisa que seja e acredite,
nenhuma dessas pessoas está limpa pura ilusão.. e por cada canto que passa dessa cidade
tem alguma coisa que a marcou de alguma forma, seja ela uma forma boa ou um
tráuma que pode ser levado pela vida toda simplesmente por ser a pessoa
errada na hora errada fazendo algo errado,ou simplesmente foi punida por falar
e fazer o que quer e o que não tem vergonha de fazer e foi marcada porque é isso
que acontece e não adianta se esconder em nenhum canto, seja em uma ilha
deserta, dentro de uma caixa ou até em zimbábue, o destino te acha, te
destrói, te caça e come vivo que nem abutre... eu não entendo o porquê disso, de ter que aprender
ou amadurecer com as tragédias, ou isso dar um empurrão pro nosso amadurecimento, melhorar como pessoas
e morrer depois de tudo isso, sendo que a solução de tudo está dentro de todo esse mundo de palavras agrupadas
soltas pelo vento, tentando se achar em um só lugar sem conseguir jamáis arrumar uma solução
plausível pela burrice de estragar tudo o que consegue construir e por não entender que nada é igual
e nunca vai ser, não adianta tentar, confundir ou brincar de comparar, não vai ser igual NUNCA.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

De Botas

Concretizou, voltou á mesmisse
Talvez alguém venha a ganhar com isso
Quando a Gata de botas passa deixando o perfume
De noites mal dormidas e cigarro no cabelo
Quem sabe, não há de ter piedade
Daqueles que não a tem
E fingem se enganar
Pensando que foi sincero
O que se é de trair e não olhar para trás

Muito menos pode-se ganhar o perdão
Mesmo quando a ilusão passa a ser verdadeira
Ela cansa
Volta pro início
Tenta de novo
Mas hoje em dia não faz sentido.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou

http://www.youtube.com/watch?v=HaZOXF83zBg









































quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Horas

Um momento em que luzes no rosto e o som ensurdecedor significarão muito mais do que palavras, a visão embaralhada faz tornar tudo muito engraçado e divertido, bocas, linguas, dentes, gengivas, saliva á mostra, dançando sem parar na minha direção, aumentando e diminuindo de tamanho, até ficar na medida certa, fazendo aquela dança convidativa quase irrecusável ao som do que eu quiser ouvir.
O contato de pele se torna mais intenso e menos importante que o normal, porque é um ato exacerbado que começa e termina ali pelo meu querer , e eu decido, sem deixar rastros pelas próximas vinte e quatro horas, o suor que escorre chega a ser melhor que água gelada, sem falar no cheiro tão peculiar de pele húmida, nos leves cortes de barba mal feita sem querer, e nos arranhões propositais de unhas grandes vermelhas com o canto descascado de tanto cravar em costas suadas... a maquiagem que vai se desfazendo com o tempo borrando a minha máscara, rompendo de vez e mostrando de verdade os meus olhos grandes e negros, olhos de um pássaro livre que voa sem destino... e a risada? aquela risada completamente diferente do normal expontânea e falsa ao mesmo tempo, boca aberta ao ponto de se enxergar as amígdalas, esquecida após 10 segundos de conversa.
Em uma noite, em um dia, em algumas horas, niguém precisa conhecer o que realmente é, isso não passa de uma mentira, uma ilusão de que foi intenso, mas na verdade foi como todas as outras vezes em que tu mentes e mentem pra ti fingindo que acreditaram nessa grande mentira.... mas assim, aparentemente ninguém é egoísta, ninguém é vulgar, ninguém é ruim, ninguém tem fraquezas, muito pelo contrário, tu és forte, livre, decidido e seguro de sí, os problemas todos tem solução, mas isso tudo é mentira, é uma mentira tão grande que chega a enojar.
Da pra enganar, obvio que da, é muito fácil enganar a sí mesmo, imagine aos outros, só que ninguém consegue viver assim por muito tempo, sozinho e sem razão, e isso tudo não passa de uma grande mentira.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Insegurança

O que tento, o que quero, é um dia parar de olhar pra trás, eu preferia ser um cavalo e olhar pra frente a espera do que se pode ver, onde a angústia, agonia e insegurança ficassem todas bem pequeninas no final dos tempos, justamente onde eu não possa sentir, até desaparecer completamente da minha memória, deixando só o que eu quero ser hoje em dia e não consigo por tua existência.

domingo, 23 de novembro de 2008

Lucas bêbado

ei rasguy, uma coisa é ficar assim, na vida que nem uma taturana a procura da presa, felina, fulgás, com o espirito livre e leve, sendo que tu queres os olhos pra enxergar o mundo do jeito que a outra aguia enchergar, olhos de lince, vidrados no objetivo sem conseguir disfarçar, e tudo uma questão de se manter relaxado, o orgulho é uma facada no proprio coração, que fica batendo batendo, numa arritmia, até encontrar a batida certa, o olho da agui, a tigresa, e o espirito leve, sempre com o coração batendo batendo batendo



Lusca.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

V
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A
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Z
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I
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O

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ficou assim de novo porque eu deixei.

Escorpião

01:02
Tal pai, tal filha, dois venenosos debaixo de um só teto, ainda bem que existe a balança que nos esquilibra, em momentos de tensão maior, as vezes ela desequilibra também, mas ninguém é perfeito...
Talvez seja necessária essa competição, já que ao mesmo tempo que eu odeio a nossa guerra psicológica pra ver quem é o mais forte, eu adoro merdir forças contigo, e me machuco porquê eu odeio perder, e tu sempre me ensinaste a ganhar o que eu sempre quis de uma forma justa, e como a maioria das vezes eu sou injusta contigo, eu perco, mesmo sem parecer, eu perco internamente, eu perco lá dentro de mim, bem no fundo, onde tu nem imaginas que exista algum sentimento maior de respeito, admiração e o amor gigantesco que eu sinto por ti.
Se eu fui corrompida, ou meus valores foram deturpados, ou eu me tornei uma pessoa em que tu não te orgulhas cem por cento do tempo, foi o mundo, foi o meu mundo, não foi tu, acho injusto as vezes que eu te culpo pelos meus erros, mas eu sempre tive esse dom de magoar quem eu mais amo.
No tempo dessa foto, eu lembro que tu eras o meu super-herói, eu preferiria apostar em ti do que no super-homem, pra mim, tu eras mais do que qualquer herói de quadrinho que poderia existir, eu queria ser como tu és, até homem eu queria ser no tempo, queria me barbear como tu, ser forte como tu, saber tocar violão, ouvir as mesmas músicas, usar as blusas de manga comprida, ir no teu trabalho, eu me sentia segura quando alguém mechia comigo, e eu teria alguém pra me defender de todo o mal do mundo, eu te chamava de Mufasa...tudo isso porque tu sempre foi o meu herói, até eu crescer e me fazer livre, começar a gostar de outras coisas, me afastar, ficar maluca e egoísta dando trabalho, dor de cabeça e cabelos brancos, mas enfim, há quem diga que isso é só uma fase... principalmente a nossa balança.
Deve ser por isso que é tão difícil até te escrever um parabéns bonito.
Parabéns pra a gente Pai, eu sou apaixonada por ti.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Eu sou Vampira

Por isso vou sugando o sangue dos meninos e das meninas que vem ao meu encontro, é bom não se aproximar muito dos meus olhos, senão eu te dou uma mordida que deixa na tua carne aquela ferida rasgada, esfacelada, que em mim nunca sarou, e na minha boca eu sinto o gosto amargo, misturado, do pedaço da carne que em mim ficou.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Hoje vou te ver

Sem ter nem porquê
Sem ter nem pra quê
Me aborrecer
então me diz...
É errado o que vi?
Ainda espero por ti?
Por entre as escadas
Da história passada
Que nunca passou
Magoada, esgotada
Cospida, rasgada
Despida, suprida
Amarga, adoçada
Longiqua, curta
Amada e odiada

Eu tinha esquecido
Não somos amigos
Meu peito ferido
Gemido no ouvido
Perdendo juízo
Perdendo sentido
O tempo parou
Está tudo perdido
O tempo passou



E hoje, só hoje, eu vou te ver.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Disarm

Deito, sonho, acordo, penso, pego o ônibus e vou embora, embora do fim do mundo á procura do meu mundo, do novo mundo, onde só encontro pedaços, resto do que passou e já não me cabe mais, já não nos cabe mais, já não me satisfaz, só se desfez dentro de ruas e pôr-do-sol de fim de tarde, ou naquele tapete branco macio pegando um vento, atrapalhando os meus cabelos negros.
Volto, como, brinco, tomo banho, deito e durmo, e olho para a realidade em que me encontro, em que alguns dos meus momentos mais felizes são em sonhos onde fantasio e saio do real por um tempo, saio do sério, saio do presente que tanto me estranha e finge que não me conhece mais, eu queria me encontrar, me encontrar deitada no tapete olhando o por-do-sol no fim de tarde, e ver que nada se apagou, e que chegar contando as coisas do dia ou dizer o quanto tem saudades de tudo isso, ainda é uma coisa normal, ainda pode ser uma rotina, é um sentimento que existe todos os dias, assim como o pôr-do-sol que não se apagou antes das seis.

domingo, 2 de novembro de 2008

TIGRESA

Uma tigresa de unhas negras e íris cor de mel
Uma mulher, uma beleza que me aconteceu
Esfregando a pele de ouro marrom
Do seu corpo contra o meu
Me falou que o mal é bom e o bem cruel

Enquanto os pelos dessa deusa tremem ao vento ateu
Ela me conta sem certeza tudo o que viveu
Que gostava de política em mil novecentos e sessenta e seis
E hoje dança no Frenetic Dancin' Days

Ela me conta que era atriz e trabalhou no Hair
Com alguns homens foi feliz com outros foi mulher
Que tem muito ódio no coração, que tem dado muito amor
E espalhado muito prazer e muita dor

Mas ela ao mesmo tempo diz que tudo vai mudar
Porque ela vai ser o que quis inventando um lugar
Onde a gente e a natureza feliz, vivam sempre em comunhão
E a tigresa possa mais do que o leão

As garras da felina me marcaram o coração
Mas as besteiras de menina que ela disse não
E eu corri pra o violão num lamento
E a manhã nasceu azul
Como é bom poder tocar um instrumento

O Leãozinho

Gosto muito de te ver, leãozinho
Caminhando sob o sol
Gosto muito de você, leãozinho

Para desentristecer, leãozinho
O meu coração tão só
Basta eu encontrar você no caminho

Um filhote de leão raio da manhã;
Arrastando o meu olhar como um ímã...

O meu coração é o sol, pai de toda cor;
Quando ele lhe doura a pele ao léu...

Gosto de te ver ao sol, leãozinho
De te ver entrar no mar
Tua pele, tua luz, tua juba

Gosto de ficar ao sol, leãozinho
De molhar minha juba
De estar perto de você e entrar no mar

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Guisado de Gato

*Primeiro: Ache o Gato
*Depois: Esfole o bichano, tire-lhe as tripas
*Lave bem com água fresca
*Seque-o com um pano e corte em postas, tirando a gordura
*Coloque num caldeirão de barro e cubra com salmoura, feita assim: sal, alho picado e um pouco de vinagre
*Ponha o caldeirão no telhado, tomando o segredo da noite.
*No dia seguinte: Frite o gato em óleo quente até ficar dourado.
*Adicione cebola, pimentão verde, e alhsos picados, depois junte pão frito e um copo de vinho tinto e o caldo do gato.
*Agora tenha paciência e deixe cozinhar em forno lento, até que o gato fique tenro.
*Finalmente junte o molho e as verduras e deixe ferver um pouquinho.
*Depois é só servir.
*ATENÇÃO.... para uma dose mais forte, adicione olho de sapo a gosto mas JAMAIS ponha mais de duas asas de morcego.

*uma receita das vovós de salem.


né Ícaro?

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Faz uns dias que eu não escrevo aqui, e mesmo quando abro a página pra escrever, as palavras me faltam e falham, e não consigo escrever absolutamente nada, acho tudo muito vazio, assim como eu tenho me sentido, apesar de esse ano ser um ano um tanto esclarecedor, que serviu pra eu enxergar muitas coisas, ao mesmo tempo eu me sinto uma boneca inflável, parece que só tem ar dentro de mim, nada mais.
Fico me perguntando se vai continuar a ser assim pelo resto dos meus dias, sentimentos pela metade, tudo pela metade, se eu soubesse que ia ser assim, acho que eu teria fugido de todas as coisas legais e excitantes que eu fiz quando era mais nova, pra poder sentir tudo agora pela primeira vez. Queria que fosse tipo quando tu fumas um cigarro pela primeira vez, aí tu só ficas com uma dor de cabeça chata e com a sensação prazeirosa de que fez alguma coisa de errado, com o passar do tempo vai se tornando prazeiroso prazeiroso e prazeiroso até que tu te vicias e parte de ti torna dependente disso, mas sempre fica bom, passem dois dias que tu não fumes ou uma semana, quando fumas, sempre parece que é o melhor cigarro do mundo. Mas infelizmente a vida não anda assim, anda que nem quando tu começas a beber, ficar porrre, que é aquela alegria, felicidade, tu tens coragem pra fazer algumas coisas, falar certas coisas, te sentes o dono do mundo, mas com o passar do tempo, tens que tomar uma dose maior pra conseguir sentir o que sentiste pela primeira vez, e mesmo assim não consegues, dificilmente consegues, e quando consegues, só sabes ficar o outro dia vomitando vomitando, e com uma dor de cabeça horrível, o prazer inicial se foi... sem passagem de volta.
Isso que dá, ser precosse, as coisas perdem rápido demais a graça, mas enfim, espero hoje me divertir, acho que eu mereço.

6

meia palavra, meio sentimento, meia saudade, meio desejo, meio carinho, meia ráiva, meia mágoa, meio ano... tudo pela metade como sempre, e tu nem lembras mais.

domingo, 12 de outubro de 2008

Alívio

Eu não fui atrás, mas...
Saí e encontrei
O encontrável que não
Se encontra em qualquer lugar

Apesar do tempo
Tu só vê o quanto tu erraste
Quando tu lava a roupa suja
Da forma como lavas teu rosto de lágrimas
Apenas por lembrar...

Que o que se passa
Não se pode voltar atrás
Sem que as velhas pedras do caminho
Façam um buraco no teu pneu
E te dê um baita trabalho
Pra consertar o estrago que está feito

Então pega um "macaco"
E te vira
Porquê é isso, não muda nunca.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

CACHAÇA

E só me vem quando não há certeza
Me desconjuros pra apagar a beleza
Da incertidumbre das mesmas mãos que as suas

E me atinge da melhor maneira
Como cânhamo ou cachaça certeira
Pra antecipar a quarta-feira

Eu vou sair,
Talvez te encontrar
São cinco e meia da manhã

E cadê?

Você sorri movendo quase nada
E antecipa a velha longa estrada
E os teus galhos vão me arborizando nu

Ainda teimo que não sou pra isso
Mas seus olhos gostam de correr o risco
E quero estar só, comigo

Eu vou sair,
Talvez te encontrar
São cinco e meia da manhã

Eu vou sair,
Pra não te encontrar
Não sei que horas da manhã.

Feliz meio século libriano mãe

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Fim e Recomeço

Eu me assusto com a incosntância das coisas, com a inconstância das pessoas e dos seus sentimentos, é incrível quando tudo parece estar normal, mas no fundo não está ou não era pra estar, o que eu sei de tudo isso, é que eu tenho dezessete anos na cara e não consigo mais suportar essa inconstância, talvez porque eu seja uma fraca, ou talvez porquê eu tenha amadurecido além da conta e o sofrimento alheio também consegue ser capaz de me fazer sofrer, mas aí é que tá, apesar do amadurecimento, eu continuo sentindo as mesmas coisas que sentia antes disso tudo, as mesmas coisas que me atingiam antes, conseguem atingir hoje em dia com um peso muito menor, mas ainda tingem.
Já faz um bom tempo que as coisas não estão dando muito certo, e eu ando empurrando tudo com a barriga até ver onde vai dar, esperando um dia após o outro pra ver se as coisas se resolvem, sem muito esforço, mas é isso, eu ando desmotivada mesmo, acho que a única coisa que me motiva, é saber que o fim de semana um dia chega, que eu vou ver meus amigos, e dar uns bons goles em alguma cerveja ou cachaça, e isso vai fazer eu esquecer do mundo e da minha vida por um tempo, nem que seja por duas horas ou um dia inteiro... só que eu não quero mais esperar pra ver, eu quero unicamente que PARE, que acabe, que durma, que suma, que fuja, que morra, mas que esteja fora do meu alcance, fora da minha visão e finalmente do meu pensamento. Meus amigos transformam a minha dor em riso, absorvem qualquer sentimento ruim que me acompanhe constantemente, e o melhor! são racionais... agradeço a todos pelo que eu sou hoje em dia, pelo que me tornei, pelos erros que não cometo mais e por serem tão fiéis.
Dizem que a gente não pode fugir dos problemas que um dia eles vem á tona novamente, mas discordo, alguns problemas nunca terão solução, e a solucão mais coerente, seria fugir deles até eles se tornarem mais pequenos que um ácaro e sumirem de vez... ando pensando muito em deixar esse lugar, acho que aqui não me pertence mais, acho que não me encaixo mais, nem sou mais feliz como um dia já fui... é essa saída do ensino médio que pira completamente a cabeça das pessoas, novas obrigações, novos amores, nova vida, novas pessoas, grana própria... é esse novo que acaba deixando tudo confuso, estragando todo um passado, deixando as pequenas grandes coisas beeem pra trás e o futuro é completamente incerto até o dia da tua morte, onde tudo é obrigado a acabar definitivamente até recomeçar de novo... eu ainda não morri, mas quero recomeçar, nem que seja do outro lado do mundo onde tudo se encontre dentro da minha cabeça e de praxe, encontre a minha alma gêmea e me torne especial DE VERDADE pra alguém, sem que a pessoa queira me matar caso não dê certo, não sei se sou eu, mas com certeza devo ser uma destruidorazinha, porque é incrível como todas as pessoas que um dia já gostaram muito de mim, ou fingiram que gostaram, me odeiam ou guardam mágoas de mim ou querem que eu me foda e sofra mais do que elas já sofreram um dia, seja por qual pessoa foi, mas me desejam um mal danado, o que não percebem, é que eu sempre sofro mais que qualquer puto que eu já fiz mal, mesmo se foi sem querer, porque eu sou uma idiota que não consegue ser cem por cento sem coração uma vez na vida, apesar de parecer completamente o contrário, as aparências enganam...
Enfim, pode ser que os meus complexos internos se resolvam quando eu for embora definitivamente daqui e passar por cima de todas as coisas que eu precisei passar a minha vida toda e não tive coragem pra ser feliz e me libertar desse passado que tanto me persegue, e eu to pagando pra ver, por mais que a coragem falhe quando eu penso que está nas minhas mãos o que eu devo fazer seja perto ou longe das pessoas que eu amo, se é realmente amor, vai ser pra sempre nem que passe dez anos ou cinquenta, é sempre amor... e eu tenho medo, tenho medo de mim e do futuro que me aguarda, tenho medo de não conseguir atingir os meus obejtivos e me tornar uma adulta frustrada, tenho medo de viver o novo e deixar o velho pra trás, na verdade, eu tenho medo de ficar doida de tanto pensar, as vezes eu queria ter o cérebro da paris hilton e pensar em coisas fúteis o dia todo, ou o de uma prima obesa minha e ficar pensando e comendo o dia todo vendo desenho animado, mas parar um pouco de pensar em tudo, de pensar na solução de tudo, de pensar nas coisas mais estranhas ou parar de ser estranha, aaaaaaaaaaaahhhhhhh eu vou explodir um dia desse jeito, acho que ouvir bob dylan e johnny cash ás 02:40 da madrugada que me deixa pensativa desse jeito, por fim, dizem não me lembro onde, que acontece três merda consecutivamente e depois da uma estabilizada, espero que estabilize tudo de uma vez por todas, eu vou ver se tem algum remédio pra dormir que amanhã o meu dia vai ser corrido, é isso.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

clouds diz:
Foi o que eu disse: tu és uma daquelas histórias de livros de contos, de clímax constante, que os pais contam aos filhos para fazer com que eles durmam. Mas o que os pais parecem esquecer e passam a não ter a mínima noção é que, mesmo de olhos fechados e sono profundo, a história continua, continua em um lugar que só eles sabem, um lugar que só entram coisas boas e pessoas do tipo que escrevem coisas sobre baratas em banheiros. Tu és um castelinho de informações guardadas e incentivos em "porra, doido, é isso". E eu falo muito sério quando digo que tu és mais do que as melhores notícias da novela das oito - que começa às nove. Não é nada daquilo de parar a respiração e tremer as pernas, só para fixar... é carinho... muito carinho... de fazer crescer sorrisos como flores em primavera européia, de apertar os dentes em tom de alegria.

clouds diz:
Depois de tudo tão difícil aqui dentro, fico feliz de que exista alguém que me ajude, sem nem ao menos me conhecer, sem nunca ter nem me visto. Eu não sei mais a quem agradecer por existir uma pessoa-estrela assim que nem tu, que corta dores em fatias pequenas de compreensão e oferece pacotinhos de fôlego. E o que eu tenho para ti? Serve respeito e uma camisa? E, deixa eu necessitar de ti? - porque eu já necessito.





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Como pode-se pensar tudo isso de alguém e ter a plena certeza do que estás falando se nunca nem nos vimos? e eu sinceramente, não me importo se não nos conhecemos pessoalmente nem nunca iremos chegar a tomar sorvetes juntas um dia, mas em pouco tempo eu já sinto que posso contar pelo menos umas horinhas do meu dia, e sentir vontade de falar quando aquela janela de msn com a exibiçao de um sapato colorido, sem esperar nada em troca. Se não foi a coisa mais bonita que alguém já me escreveu, foi uma das, e eu fico até meio sem jeito por não conseguir ser capaz de escrever coisas tão bonitas ao teu nível, espero não estar me enganando contigo, e se algum dia me enganar... não sei, também não estou me importando muito com isso, mas espero MESMO que não seja uma coisa passageira, mesmo que fique dentro de uma janela de msn, por mais que eu quisesse saber como é pele e osso, cheiro, essas coisas.
Eu gosto muito de ter aquele prazer inicial do conhecimento, de saber da vida e falar sobre a vida por alto, até que o nível vai aumentando cada vez mais, ou então deminui, mas nesse caso só tem aumentado cada vez e cada vez mais... e a única coisa que é mais cabível dizer é, obrigada.

A Fala sem Fala

Quando vejo tua lágrima
Me lavo em lágrimas
Mas não digo nada
Pra que não me vejas

Passamos a noite juntos
Porém, não me falas

Passamos a tarde juntos
Pra que não me fales

E se me falas
O que o espero que fales
Muda alguma coisa?

Se o silêncio nos fala o que nos falta.

O amor

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar pra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...




Fernando Pessoa.

domingo, 5 de outubro de 2008

Reflexão de Domingo [6]

Eu nunca queria ter que voltar pra casa, a volta é sempre triste e eu sempre me sinto muito só, fora que os fins de semana sempre vem deixando os seus acontecimentos ou brincando com a minha cara, ou fazendo eu me sentir culpada por alguma coisa que nem é a minha culpa literalmente, mas enfim, acho que todos esses sentimentos esquisitos que eu já senti antes, são devido a essa tpm otária que sempre me deixa assim.
O dia ta frio e triste, como a maioria dos domingos (tirando a parte do frio), frio por fora e por dentro de mim.
nem queria escrever nada hoje
Tudo bem se tu te sentes na obrigação de ajudar algumas pessoas que gostas, amas e por aí vai, agora chorar por quem não sente o mesmo não chega a ser burrice?

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A mulher e o Lobo



Ela caminha nos desertos, cidades, florestas, oceanos, e na montanha da solidão. Ela mora nas mulheres em todos os lugares: em castelos com rainhas, nos escritórios e nos ônibus noturnos para os subúrbios.Ela mora em um local distante que abre caminho através de nosso mundo. Ela mora no passado e é convocada por nós. Ela está no presente. Ela está no futuro e caminha de volta no tempo para nos encontrar agora.
Mulher selvagem sussurra as palavras e os caminhos para nós, e nós a seguimos. Ela corre à nossa frente, mas para e espera para ver se nós a estamos alcançando. Ela tem muitas coisas para nos mostrar.

Sem nós, a mulher selvagem morre. Sem a mulher selvagem, nós morremos. Para a verdadeira vida, ambos devemos viver.


O lobo solitário, arrogante, egoísta, e o mais perdedor ao mesmo tempo, do jeito que eu gosto.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Eu parei no tempo ou ele que anda correndo de mim?

Lembro que antes, bem antes, quando eu era menor, eu sentia o tempo passar muito devagar, até me incomodava um pouco porque eu queria crescer logo, viver logo experiências e ter lembranças legais, mas de um certo tempo pra cá, o tempo anda voando como o vento, deixando os cheiros das épocas e dos sentimentos que já se passaram e conseguem ser revividos inexplicavelmente com as lembranças materias que tanto atrasam as nossas vidas.
Ontem mesmo era o começo do ano, eu estava cheia de planos, planos que metade não foram cumpridos pela minha preguiça e acomodação, o que me assusta é deixar um dia passar, e quando abre os olhos, já se passou novenda, cento e vinte, duzentos dias e o cheiro do começo do ano, não é mais o mesmo, já foi embora com o vento, mas o meu cheiro nunca muda, ele permanece o mesmo de sempre, mesmo que eu mude o meu perfume, meu shampoo... a vida passa, a vida corre, a vida segue e seria bom acompanhar tudo isso. Já está no final do ano, outubro... só falta dois meses pro ano acabar, um mês e meio pra eu fazer meus dezoito e virar gente perante a sociedade, tem o vestibular também, e eu deveria ser mais preocupada com essas coisas.

Não, você não sabe, você não sabe como tentei me interessar pelo desinteressantíssimo

Fico tão cansada às vezes, e digo pra mim mesma que está errado, que não é assim, que não é este o tempo, que não é este o lugar, que não é esta a vida. E fumo, e fico horas sem pensar absolutamente nada: (...)





Caio Fernando Abreu, me da um beijo?

terça-feira, 30 de setembro de 2008

VENETA

Como num conto de fada
Ou como alguém rolando a escada
Vou pra civilização
Cabeleira incendiada
No barranco, na boléia
Uma candeia em cada mão
Eu quero um amor de primavera
Procuro letreiro de néon
Pretendo zoar a noite inteira
Preciso encontrar um homem bom
Que me deixe louca a chorar pitangas no breu
Que me beije a boca na laje do arranha-céu

E se a vida tomar jeito
Vou andar no parapeito
Com vestido de lamê
Ou sentar na esquina da fome
Da guimba, do desdém
Da gangue da Praça da Sé
Eu quero um amor de primavera
Procuro letreiro de néon
Pretendo zoar a noite inteira
Preciso encontrar um homem bom
Que estenda um tapete vermelho e me beije a mão
Que me arranque a roupa no meio da multidão

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O Mergulho

Quando mergulhei em abril e fui bem lá no fundo para ver os corais de mais perto, estava tão ansiosa por sentir todos eles e tocá-los que acabei estourando os meus tímpanos com toda aquela pressão e quanto mais chegava perto do que eu queria, mais doía, e foi assim que eu perdi a minha audição, por míseros lindos e inesquecíveis corais.

domingo, 28 de setembro de 2008

Reflexão de Domingo [5]

Como de costume, chego em casa e começo a me sentir só, quando vejo, me pego pensando em assuntos que não tem mais nada a ver com o hoje nem com o ontem, são assuntos de mil anos atrás, coisas mal resolvidas ou sem explicação, falta de comunicação e de palavras verdadeiras sem aquele medo de ser punido por falar tudo de mais verdadeiro que se sentiu ou ainda sente, acho que o nome disso é apreensão, medo de sí próprio, das coisas que pode ser capaz de fazer por se deixar levar por sentimentos momentâneos ou sentimentos fortes que a gente tanto se controla para não sentir, porque pode ser errado, pode ser o caminho mais difícil e nem todo mundo gosta de dificuldade como eu.
Eu não queria parar pra pensar nas coisas, queria o tempo todo ocupar a minha mente, mas não da, vai ter uma hora que tu vais por a cabeça no travesseiro e vais pensar, vais sentir falta, vais te fazer perguntas, vais ter respostas, eu ando confusa, as coisas não são como eu pensei que iam ser... acho que eu não sei mais ter alguém.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Odeio música Sertaneja

http://www.nortefest.com.br/videos/victor_leo.jpg


Odeio, e odeio mesmo, sinceramente, eu não entendo as pessoas, tamanha sexta-feira á noite, eu querendo ir pra minha casa dormir porque acordei cedaço, peguei o remédio da mamãe, fui no shopping, fiz compras, voltei pra casa, depois sái de novo, fiquei um tempo na rua e voltei DE NOVO pra casa num ônibus lotado, tamanha 21:40 da noite, onde as pessoas deveriam sossegar a perseguida e o seu perú, comer uma batata frita, ou um churras, ver a favorita e ir dormir, como bons trabalhadores, pessoas cansadas e estressadas que moram no fim do mundo, assim como eu.
Mas nãããããão o que metade dessas pessoas estava fazendo? indo ver uma merda de show de victor e léo, QUE MERDA DE VICTOR E LÉO DOIDO, VÃO PRA CASA BATER UMA PUNHETA E DORMIR, AO INVÉS DE FICAREM FAZENDO UM ENGARRAFAMENTO DE DUAS HORAS E MEIA PRA CONSEGUIR PASSAR DA FRENTE DAQUELA PORRA MAL PROJETADA DE CIDADE FOLIA, cidade folia é meu cu doido, como asssssim, fiquei em pé naquele ônibus POR DUAS HORAS CONTADAS!!!! sozinha, acho que não vi tanta gente assim nem na época do círio, e égua, o impressionante era a galera lá na casa do caralho, descendo do ônibus lá perto do bosque pra ir pro cidade folia Á PÉ, égua da pernada cara, uma pernada até pra quem ta de bicicleta, poisé, e com o calor dessa cidade e as pessoas mal humoradas e fedorentas, foi realmente foda, mas o que me deixou meio alegre, é que fiz amizade com duas mulheres que moram aqui no meu conjunto, aí eu não me estressei tannnto assim... e eu vi umas coisas engraçadas, tipo: tinha um cara lá no meio da cagada e o carro dele deu prego no meio do engarrafamento, começaram a xingar o coitado e ele ficou todo errado, até que chamou uns caras pra empurrar o carro, eu vi umas pessoas que estudaram comigo na 5º série e que eu ia pra 15zola, com um salto gigantesco todas empinadinhas de cabelo alisado, VÃO COCOTAR NO MIRAGE CARALHO E DEIXEM EU IR PRA MINHA CASA!
Mas continuando, só sei que demorou muuuuito, e quando eu passei na frente do cidade folia, MEIA NOITE, eles nem tinham começado a tocar, fora que umas doidas tavam fofocando que o show ia ter no máximo duas horas, o que se torna mais revoltante porque porra, teve gente que foi andando da casa do caralho, gente pindurada no ônibus com ódio pra ter duas horas de show e ainda chegar atrasado as vezes, fora que égua 40 pau é muita grana pra dar assim cara, mas gosto é gosto né, não posso mudar a cabeça das pessoas nem a ignorância das pessoas, e eu não me importo se eu sou preconceituosa em relação a isso mesmo e foda-se. Ainda deve estar rolando, a galera deve estar pirando, se beijando, se pedindo em namoro, em casamento, ou brigando, jogando cerveja na galera, transando e amando não conseguir se mexer naquele lugar, porque sério, eu pensei que conhecia o inferno quando andava em ônibus lotado, mas caralho, aquilo era pior do que qualquer lugar cheio que eu já estive, e nesse caso o ônibus que foi meu salvador, PELA PRIMEIRA VEZ EM UM ANO E POUCO, que lindo!!! sério, eu não to conseguindo expressar a minha indignação, mas a partir de hoje, juro que tenho repulsa peso á música serataneja, juro também que um dia vou jogar um ovo podre na cara do victor e léo (como se fosse a mesma pessoa né, mas foda-se sertanejo é tudo igual) MENTIRA, QUE EU GOSTO DO SÉRGIO REIS!!! GOSTO MESMO, SÓ VIA PANTANAL POR CAUSA DELE, beijo serjinho!!!! ê, podre.. enfim, posso ser presa, mas vou feliz em cana (ê, a exagerada).
E como homenagem, vou até por uma música desses caras MUITO CRIATIVOS!!!





Jogo Da Vida

Victor e Leo


Ela estava linda
Em plenitude infinda
Foi a primeira vez que a vi

( primeiro que esses caras só querem saber de rimar, e nem se ligam em concordar uma frase ou deixar a frase menos clichê e legal, fora que sempre rola um "plenitude", se foder...)




Era madrugada
Era quase manhã raiada
E eu ainda estava ali


(E AÍ SE TU ESTAVAS ALÍ??? ELA NÃO QUER VOCÊS DOIDO!!! que manhã raiada, FALA QUE NEM MACHO CARALHO!)



Se fosse pra te deixar, te deixaria dentro de mim
Se fosse pra te esquecer, te esqueceria
Só pra lembrar outra vez e ficar, assim como se nada fosse ruim
Tudo é tão bom entre você e eu

(deixaria o que dentro de ti doido? se tu não queres esquecer, então continua sofrendo, MAS DEIXA EU IR EM PAZ PRA A MINHA CASA! ta ta ta continua relembrando, aproveita e toma veneno 'tudo é tão bom entre eu e você' só se contradiz doido, acaba de dizer que 'como se nada fosse ruim'


No jogo da vida
O que acontece gira em torno dos pontos que você me deu


("jogo da vida" nem é um jogo doido, só fala merda, e se a tua vida gira em torno dos pontos que alguém te deu, é porque ta foda pra ti doido, ta submisso, te enterra SEU OTÁRIO, DOIS OTÁRIOS ENRIQUECENDO, depois dessa eu vou dormir).



Espero que ninguém me processe depois disso, mas porra doido, até eu faço música melhor...

ei tu...

é, tu mesmo... tu ainda lê meu blog?
diz que sim?!

Tempos

E quem diria que o tempo fosse passar dessa maneira, assim derrubando tudo e não voltando atrás nem um segundinho só, mudando toda uma vida e um jeito de agir e pensar, tempo e números não são nada, datas são apagadas com o tempo, onde nada mais fará sentido.
O tempo passa, poucas coisas ficam, o tempo muda, o tempo cura, o tempo fere, o tempo ajuda, o tempo é necessário e ao mesmo tempo cruel, o tempo esquece, e o pior! nunca para... nunca, apesar de que tem gente que para no tempo, esses sim ficam pra trás, assim como eu fiquei um certo tempo.
As pessoas fazem o que lhe é cabível, nem um pouco racional, totalment eilusório, totalmente doido, maluco ou qualquer palavra que se encaixar bem, mas fazem isso por ser exatamente o que lhes falta no momento, o tempo todo tentando suprir coisas, suprindo com as coisas mais idiotas e sem sentimento aparente, confundindo tudo por um certo período, até cair em sí e ver que ta fazendo uma grande merda e parar com tudo isso e suprir fazendo uma merda menor, mas sempre cagando tudo porque enfim, caga uma vez, caga duas... e assim vai, até nunca conseguir atingir a "perfeição" e parar de fazer merda, mas parece que tem gente que parece que nasceu pra se foder.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

As vezes eu invejo as pessoas puras

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Arcipreste Manoel Teodoro Nº359




Foi nessa rua estreita, meio mal feita, meio macabra, meio deserta... nessa rua linda onde me faz ter uma overdose de nostalgia e o saudosismo cria outro sentido pra tanto sentimento acumulado que em um só lugar consigo sentir coisa por coisa ao passar por esse pedaço de mim.
Essa rua sou eu, essa rua foi minha, essa rua é tua, essa rua foi nossa.
Essa rua é meu sexo, essa rua é meu desejo, essa rua é minha infância, essa rua foi meu primeiro beijo, essa rua é cada pedaço que dentro de mim anda despedaçado, essa rua é onde eu depositei todos os meus sentimentos...
Nunca fui boa em mudanças, nunca... não sei mudar, não sei deixar, não sei me desapegar e esquecer, nem quero esquecer da minha rua a rua em que em 1920 nem existia, não passava de um simples lamaçal, quem diria que 90 anos depois fosse dar tanta felicidade e aprendizado pra alguém tão confuso como as imperfeições e pedras quebradas que já tanto me fizeram tropeçar ou bater o mindinho ao ponto chorar de raiva por se sentir uma idiota por não prestar a atenção por onde ando.
Faz um ano e alguns meses que fui obrigada a deixar essa rua, muita coisa mudou, minha nova rua era completamente imperfeita, não podia chover que aquela areia/barro sei lá o que fazia eu me sujar toda e chegar deixando marcas de sapato sujo no chão, ao decorrer do tempo, essa rua foi se melhorando, foi asfaltada, limpa, as pessoas pintaram suas casas e meu pé não fica mais sujo quando chove, fora que é uma das ruas mais bonitas com uma árvore linda perto da minha casa, é uma rua nova, uma rua que conseguiu melhorar, a mudança que ela passou foi necessária para a sua melhora... não é cheia de imperfeições como a antiga, e eu não tropeço mais nas pedras do caminho, mas enfim, eu era mais feliz tropeçando...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Barata

No banheiro da minha casa, habita uma criação de baratas, sempre que eu vou no banheiro de madrugada eu encontro uma ou duas baratas fugindo de mim enquanto eu vou fazer xixi, mas já que faz mais de um ano que eu convivo com elas, nem me incomodo mais , sempre elas morrem quando a minha mãe põe baygon no banheiro ou quando manda a empregada jogar água quente no ralo, mas sempre morrem, nunca sobrevive uma pra contar a história, o que eu acho curioso é não entender o objetivo delas, já que as vezes a barata fica "criança" e eu acompanho o crescimento dela ao decorrer dos meus xixi's de madrugada, vou vendo a barata crescer até ela se tornar uma baratona asquerosa que me da nojo só de ver ela em pregada na porta, mas enfim, pra quê não deixar a bichinha viver e conseguir o seu "objetivo" seja lá ele qual for.
Hoje eu fui fazer xixi como de costume, e eu vi uma baratona na porta, não fiz nada (como de costume), fiz meu xixi, lavei a mão e fui fechar a porta, quando balancei a porta pra fechar, a barata se assustou e correu pra dobradiça, mas eu não tinha visto, aí quando fechei a porta, ouvi um "crec", é, eu esmaguei a barata, coitadinha, nem foi a minha intenção, ia deixar ela viver mais um tempo porque sei lá, ela nem me fez nada, diferente de algumas baratas que já passaram por aqui por casa e ficaram aterrorizando as minhas noites de internet, voando por cima de mim, ou pela tela do computador, essas sim da uma vontade absurda de matar e estraçalhar todinhas, mas a que eu matei sem querer nem tinha feito nada, me senti até um pouco mal... aí eu me pergunto, por que eu fico mal por ter matado uma barata podre, nojenta, etc?
Conclusão: acho que ando sensível demais esses tempos pra me sentir mal por ter esmagado uma barata nojenta que só faz me deixar agoniada quando vou fazer xixi e ela está pelo chão, só não queria ter matado, mesmo que fosse sem querer. Ainda agora fui no banheiro pra ver se eu encontrava ela esmagada pela dobradiça, mas quando cheguei, as formigas já tinham limpado quase tudo, só sobrou algumas perninhas mesmo, as formigas devem ter feito uma festa, pelo menos já tem comida até semana que vem, ai credo. Enfim... Lição da noite: O azar de um é felicidade de outros, ê, que merda de post, isso é saudade eu acho.

domingo, 21 de setembro de 2008

Reflexão de Domingo [4]

É, mais um fim de domingo estranho, na minha casa fria e "vazia", pensamentos soltos, sobre esse fim de semana que foi meio surpreendente, fazia tempo que eu não me sentia assim, não é "bem" a palavra certa, mas está tudo absolutamente normal, nenhum sentimento ruim, nenhuma escolha ou merda feita, isso sim é estranho... mas enfim, espero que continue assim.
Adrift again 2000 man
you lost your maps,
you lost the plans
did you hear them yell,
"land damn it land"?
you say you can't
well I hope you can
I hope you can
How's it goin 2000 man
welcome back to
solid ground my friend
I heard all your controls
were jammed
well it's just nice
to have you back again
But I guess they still
dont understand
and they can never understand
and they said go find 2000 man
and they said tell him
we've got new plans
but instead I'm here
to tell you, friend

I believe they want you to give in

Are you giving in 2000 man?
(did you love this world and did this world not love you?)

Are you giving in 2000 man?
dont give in 2000 man.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

ADVIIIIIIIIIIINHA!

ÉGUA DA OTÁRIA, SÓ FALA MERDA CARALHO, CALA A BOCA...













pronto, desabafei :)
De repente a gente rasga a roupa e uma febre muito louca
Faz o corpo arrepiar...


Depois do terceiro ou quarto copo tudo o que vier eu topo
Tudo o que vier vem bem
Quando bebo perco o juízo

Não me responsabilizo nem por mim nem por ninguém
Não quero ficar na sua vida como uma paixão mal resolvida
Dessas que a gente tem ciúme e se encharca de perfume
Faz que tenta se matar

Vou ficar até o fim do dia decorando tua geografia
E essa aventura em carne e osso deixa marcas no pescoço
Faz a gente levitar

Tens um não sei que de paraíso e o corpo mais preciso
Que o mais lindo dos mortais

Tens uma beleza infinita e a boca mais bonita
Que a minha já tocou

O nome disso é PORRE! (Dulcinéia)

Dulcinéia desligada, não corria atrás de nada, desiludida com a vida e com sua separação, sem rumo e sem perdão, mêses e mêses mergulhando a cabeça na sarjeta e no alcool, no dia que acabava duas garrafas de vinho com um amigo não sabia o que lhe esperava.
Dulcinéia pegou carona para ir dormir na casa de sua amiga, piscou os olhos e se deparou deitada no chão de um prédio olhando para as estrelas, tentando ver as constelações que nunca estudou, ou ver uma estrela cadente só para o momento se tornar bonito, falava falava e falava, mas não sabia do que falava e com quem falava, até olhar em volta e ver que não estava sozinha, que sensação agoniante de frio na barriga misturado com ansiedade e vontade de ir no lugar mais longe e mais alto que poderia ir para cair de braços abertos de uma altura onde não fosse morrer em cima de uns lençóis quadriculados enórmes, com o vento pelo corpo sendo embrulhada para poder dormir, mas isso infelizmente não era o que poderia acontecer na hora, Dulcinéia olhou para o lado e percebeu que toda a sua agonia tinha um nome, e o nome era Dante.
Dante olhava para Dulcinéia como se já a conhecesse de algum lugar, ria das coisas mais estranhas que Dulcinéia falava, e observada as estrelas junto a ela fazendo comentários e comentários, Dulcinéia nunca tinha visto um sorriso tão bonito como o de Dante... logo logo, as estrelhas se recolheram, e só restaram nuvens, a lua bem desfarçada, e o sol começou a nascer, logo perceberam que já tinham conversado fazia mais de três horas e tinha passado num piscar de olhos, tinham que ir embora, essa se tornou a regra dos dois, só quando amanhecia os dois tinham que se separar e voltar com as suas vidas sem graça e sem emoção, mas eles já tinham estragado tudo, já tinham criado um vínculo, antes mesmo do seu primeiro beijo, o vínculo se criou a partir do momento que se olharam no mesmo momento enquanto estavam olhando as estrelas, e nem o beijo, ou o melhor sexo do mundo, conseguiria passar por cima disso.
Chegou a despedida, Dante foi andando devagar, Dulcinéia também, devagar e mais devagar porquê sabiam que iam se separar, Dulcinéia por sua vez não esperava nada, já estava tão desacreditava, que nem acreditava no sorriso daquele rapaz, por sua vez, Dante de uma maneira meio afobada e desajeitada, beijou Dulcinéia com a intensidade que o momento os proporcionava, Dulcinéia não acreditava, parece que era um peixe que tinha entrado em seu aquário após cinco minutos fora dágua...
Os dois estragaram tudo, sabiam que era errado e não exitaram, sabiam que não ia dar em nada, mas não se controlaram, pois Dante já o tinha o seu "Dom Quixote" e Dulcinéia sabia disso, mas mesmo assim...





(continua.. tô odiando essa história)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Um pouco de Dulcinéia

Dulcinéia era cheia de vida, mas ao mesmo tempo tinha preguiça de quase tudo, não fazia nada além de namorar, e nunca tinha tempo para a suas obrigações, vivia em um mundo de aparências, cheio de intensidade e diversão, amava a sua vida e o seu namorado era a coisa mais importante do mundo.
Dulcinéia gargalhava da desgraça alheia, junto com os seus amigos que por mais que não tivessem um grão de ervilha na cabeça, eram muito unidos e se respeitavam bastante. Dulcinéia era apenas uma adolescente que estava descobrindo o sabor do sexo e das drogas (tudo o que a tinham dito que era errado em todo o seu crescimento), por ser a única mulher da família por parte de mãe, ter um pai machista e dois irmãos homens, cresceu junto com o machismo acumulado daquelas cabeças podres sem coerência alguma, sempre pensou muitas coisas á respeito do que eles diziam, e sempre achou muito errado a imagem da mulher perante a essa sociedade e perante a eles próprios.
Dulcinéia nunca foi de respeitar regras, mesmo pequena quando ia para festas familiares, sempre fazia alguma coisa de errado e dava um jeito de fazer nunca suspeitarem que aquela menina "meiga e doce"fosse capaz de fazer alguma coisa, mas Dulcinéia sempre foi mais esperta que as crianças de seu meio, sempre pensou além do que se era permitido para a sua idade.
Dulcinéia cresceu um pouco, se tornou uma pré-adolescente aprendiz do que tinha sido quando criança, Dulcinéia até seus 12 anos de idade, era uma menina inocente, acreditava cegamente na bondade do ser humano, e não queria saber de desgraça, só queria brincar com seus amigos e dançar e roubar peteca dos meninos, Dulcinéia sempre foi de se apaixonar rápido demais, aos 12 anos de idade, arrumou um namoradinho cujo namoro era voltado a um vídeo game, onde Dulcinéia fazia questão de ganha-lo em todos os jogos que competiam, isso sim era namoro para ela, não para o resto das pessoas que a cercavam e achavam que isso iria acabar em uma gravidêz indesejada, mesmo com 12 anos, as pessoas conseguem ser muito maldosas, não acreditam nem que as próprias crianças podem ser puras.
Dulcinéia perdeu sua inocência, ou grande parte dela, quando quase foi estuprada pelo seu melhor amigo, até hoje, acho que esse foi o pior dia de sua vida, o dia em que quase perdeu a fé em todas as coisas, e se recusou a acreditar que o ser humano tem bondade dentro de si. Ficou desacreditada de amizade quanto a meninos, e se afastou de todos, isso acabou abalando a relação com o namorado, não sentia mais vontade de jogar vídeo-game com ele, então pra que namorar? namoro terminado... há rumores que até hoje o dito cujo não a esqueceu, mas Dulcinéia nem se quer lembra de suas feições.
Aos 13 anos de idade, pouco tempo se passou, Dulcinéia desacreditada andando pela rua, sem razão alguma, odiava um certo indivíduo que morava perto de sua casa. Todas as vezes que Dulcinéia cruzava com o pobre Tarcísio na rua, ou atravessava a rua, ou olhava com uma cara muito feia para ele, e por que? nem ela sabia o porquê de tanto ódio...
Tempos depois o conheceu, e isso fez uma reviravolta nos sentidos de Dulcinéia, ela finalmente tinha encontrado uma pessoa que podia confiar cegamente, que não iria tentar abusar dela ou qualquer coisa do tipo, achou engraçado o menino que ela odiava, que ela atravessava ao cruzar na rua conseguisse virar a pessoa em que ela mais confiara no mundo.
E os dois tinham uma amizade intensa e verdadeira, talvez a mais verdadeira que Dulcinéia um dia chegou a ter, todas as pessoas, todos os amigos pensavam que os dois namoravam, mas era uma amizade tão verdadeira e intensa, que os dois se revoltavam quando alguém deturpava a situação ou falava asneiras. Tarcísio e Dulcinéia eram unha e carne, faziam tudo juntos, se ligavam, viviam um na casa do outro, mas Dulcinéia nunca tinha olhado Tarcísio com outros olhos, até que chegou um dia em que não se viam fazia mais de uma semana, e Tarcísio aparece com uma aparência jogada e com um cigarro na mão, no mesmo segundo que Dulcinéia o viu, não conseguia acreditar no que estava vendo e sentindo, não conseguia entender porquê o seu coração estava batendo tão rápido e o porquê de ter se embaralhado e perdido as falas completamente ao cumprimentar seu melhor amigo.... Tarcísio notou a diferença na entonação e no jeito que Dulcinéia o olhou, mas era muito estranho para pensar em alguma coisa do tipo.
Com o passar do tempo, Dulcinéia começou a ficar angustiada ao perceber que gostava de Tarcísio, talvez por isso que implicava com ele no começo ao nem se quer querer passar ao lado dele na calçada, pensamentos loucos embaralhados confundiam a cabeça de Dulcinéia que cada vez mais de afastava de Tarcísio por medo de assusta-lo com tal revelação ou de dar muito na vista, estava com medo, só pensava nisso, suas notas no colégio eram as piores, e sua ausência em casa só fazia piorar.
Até que belo dia, tamanho Dezembro, provas já tinham passado, recuperação, Dulcinéia conseguira passar para o seu segundo ano, o ano estava quase acabando, e para comemorar, Tarcísio chamou Dulcinéia para ir ouvir música em sua casa e comer alguns salgados de padaria, Dulcinéia se empiriquetou toda, botou seu melhor sutiã de enchimento, arrumou o cabelo (como não costumava fazer) e foi ao encontro do tão pensado Tarcísio. Chegando lá, Tarcísio a elogiou, e disse "Tu estás estranha" mas Dulcinéia conseguiu contornar tudo com uma piada irônica, típica de seu humor. Estavam sozinhos em casa, clima fim de tarde, o sol estava quase para ir embora, e foi-se quando a chuva chegou deixando um clima frio e aconchegante, e pela primeira vez, Dulcinéia percebeu que estava rolando algum clima que tinha sido criado por Tarcísio. Dulcinéia quase se belisca para saber se estava dormindo ou se estava realmente acordada, seu coração bateu tão forte como batidas do araketu em época de ual, até que sutilmente, sem falar nada, Tarcísio deu um beijo em Dulcinéia, um beijo que fez esquentar tanto, que a água da chuva foi completamente evaporada para dentro daquela sala fria.
Com os nervos á flôr da pele, hormônios, e a adolescência gritando, pedindo socorro!!! me liberta!!! Dulcinéia foi além do que jamais conseguira ir, devido ao tráuma de sua pré-adolescência, nem conseguiu pensar em nada, só em que estava perdendo a sua virgendade do jeito que havia planejado, com a pessoa mais confiável que podia existir na face da terra...
Pernas trêmulas, joelho dobrado, sutiã de enchimento no chão, clima frio, beijos e mais beijos, lábios macios dançando de alegria um sobre o outro, dava para ouvir o barulho das gotas de chuva caindo sobre a janela do quarto, respiração forte, tanto de Dulcinéia quanto de Tarcísio que estava mais nervoso do que nunca. Demorou um pouco, pois Dulcinéia estava sentindo muita dor, mas por fim conseguiram, e conseguiram mais do que perder suas respectivas virgendades, além de fazer Tarcísio gozar e Dulcinéia ver que não era frígida, conseguiram, fazer nascer um outro tipo de amor de dentro de uma amizade que pessoas levam vidas para conseguir um dia ter esse tipo de relação com alguém, conseguiram fazer nascer o amor... um amor descomunal ao ponto de se tornar psicopata...










(a história de Dulcinéia continua, mas agora eu vou dormir)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Palavras, palavras, palavrinhas, palavrões, palavras agrupadas adequadamente dão sentindo ao sentimento inexplicável, as palavras consertam, as palavras entendem, as palavras expressam, as palavrinhas deixam interrogações, os palavrões deixam mágoas, palavrinha e palavrão sempre terminam, mas as palavras, nunca acabam, sempre existe a palavra perdão.

Mês Cinco



É como se fossem em cinco tempos, asssim como os nossos cinco dedos da mão, o mindinho é o começo, onde tudo é muito intenso e começa a crescer desesperadamente sem perceber, passa para o anelar, que é quase o meio termo, tempo de dúvidas e incertezas, onde se passa para uma das etapas mais importantes, o médio é onde se torna mais intenso, tão intenso, que pode acabar decaindo quando passa para a fase do indicador, que vai diminuindo, diminuindo, de uma forma mais coerente, até chegar no polegar, que é a decisão se acaba ou se consegue ir para a outra mão com mais cinco dedos de etapas pela frente, que poucas pessoas conseguem passar do próprio mindinho. Cada tempo, cada "dedo" tem um significado e uma intensidade diferente que as vezes acaba e as vezes permanece, mas não quero continuar escrevendo sobre isso, só escrevi, porque eu me ligo muito em dias, horas, lugares, tempos, anos, coisa que nem deveria ter mais importância pra mim, mas eu sou besta, e é isso.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Me deixa caminhar pelas estrelas, onde a vida não me empeça nem me desapareça.

domingo, 14 de setembro de 2008

Reflexão de Domingo [3]

"Eu vou te dar a decisão

Botei na balança
E você não pesou
Botei na peneira
E você não passou
Mora na filosofia
Pra que rimar amor e dor
Se seu corpo ficasse marcado
Por lábios ou mãos carinhosas
Eu saberia, ora vai mulher,
A quantos você pertencia
Não vou me preocupar em ver
Seu caso não é de ver pra crer
Ta na cara"



Hoje após essa semana bombástica em todos os aspectos, meu fim de semana terminou ótimo, graças aos meus amigos, que me fizeram feliz de outro jeito, só pelo simples fato de ficar juntos sem dizer nada, muitas coisas ficam subentendidas com um simples olhar, o que é mais que suficiente.

Agora eu acho engraçado reler as coisas que eu escrevi há um tempo atrás, e ver que eu sempre pareço perdida e disiludida, quando eu tenho muitos momentos de alegria, de paz, de sossego, eu vivo rindo, mas o problema, é que eu preciso me apoiar nas pessoas que são importantes pra mim, pra eu continuar sem cair, e se cair, me levantar sem muito sofrer... pra que rimar amor e dor?


sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Mulher De Escorpião

Mulher de escorpião
Comigo não!
É Abelha Mestra
É a Viúva Negra
Só vai de vedete
Nunca de extra.
Cria o chamado conflito
de personalidades.
É mãe tirana
Mulher tirana
Irmã tirana
Filha tirana
Neta tirana
tirana tirana.
Agora, de cama diz
que é boa paca.

Essa dita fase do Esquecimento

Onde...

Ainda sentes a falta?

Sentes a ausência?

Sentes a ráiva?

Sentes o cheiro?

Sentes o desejo?


Sinto só todo esse sentimento indo embora dia após dia, até não sobrar mais nada, pra quê?

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Alguém me da um carro?

Primeira Viagem:

Tenho dormido apenas duas horas esses dois dias que se passaram, porque quero ajustar meus horários, e fico aguentando o meu sono pra poder dormir na hora certa. Hoje acordei cedo, tomei banho, tomei café, dei um beijo na testa da minha mãe, e fui embora pro psicólogo, chegando na parada, esperei meia hora por um ônibus mais lotado que o inferno, tamanha 8h da manhã, fui a viagem inteira em pé, com esse calor infernal dessa cidade, aguentando gente me encoxando, olhando pra minha bunda, cc de um fedorento feio que tava do meu lado, pessoas batendo no ônibus muito putas "Ê MOTORA!!!", porque o motorista não parou na parada que desejavam, bebê chorando, gente conversando, gente dormindo, gente se beijando (por incrível que pareça, até no inferno tem um pouco de amor), gente com uma cara de muito putos, gente suada, gente feia pra caralho, trânsito uma merda, demorei mais de uma hora pra chegar... mas enfim cheguei.
Fui na assembléia procurar no setor médico o meu psicólogo, entrei por uns becos, que lugar complicado aquele, até que achei o dito cujo, nisso, ele mandou eu fazer uma tal de triagem, fui falar com a assistente social que nem queria me atender, mas foi super simpática comigo, e disse que me ligava pra poder marcar a minha hora (até agora não ligou), enfim, sái de lá e fui pra casa da luiza, que com certeza foi a melhor parte do meu dia, ouvir a avó dela acertando todas as nossas características foi muito legal, comi muito e ainda dei uma cochilada.



Segunda Viagem:

Saindo de lá, me despedi da luiza, ficamos imaginando como seria se um carro matasse nós duas uma hora,e nos despedimos, já que as paradas de ônibus são totalmente opostas. Fiquei na Tamandaré esperando o "Conj. Maguari Ver-o-Peso" passou um rapidola, mas não parou pra mim, incrível como esses motoristas são uns filhos da puta preguiçosos, já perdi mais de 20 ônibus por isso, "sorte" que não demorou muito, e passou outro pro meu "azar", subi, e estava completamente lotado, tinha só um lugar vago na parte dos idosos, nunca sento nessa parte, mas tava muito cansada e sentei, comecei a ler um livro que a luiza me emprestou hoje, e fiquei lá, não demorou muito, subiu um velho, mas eu tava muito cansada pra dar o meu lugar pra ele, pensei que eu podia ser egoísta em relação á isso pelo menos uma vez na minha vida, continuei lendo, minha vista cansou, fiquei com muito sono do nada e quase dormi, nisso, tinha um outro velho muito estressado com cara de pai do diabo, sentado na minha frente, estava de olhos fechados e só senti um tapão na minha perna "moça, não sabes ler que esse lugar é dos idosos?" completamente grosso falando alto e chamando a atenção dos outros passageiros, fiquei puta, mas na minha, nem olhei na cara dele e na mesma hora me levantei pra dar lugar pro velho que tava me olhando com uma cara horrível, quando me levanto, no mesmo segundo, o ônibus faz uma curva enórme e quase bate um carro, aí o motorista teve que freiar com os caralhos, só vi o velho que eu ia dar o lugar voando, voou tanto, que caiu de costas e bateu a cabeça na porta do ônibus (sorte dele que as portas estavam fechadas), na mesma hora, fui e ajudei a levantar ele, eu e mais um cara lá, OS ÚNICOS, no meio de um ônibus lotado.
Juro, que se esses passageiros tivessem uma cruz, me crussificavam na hora, todos me olharam torto, como se fosse a minha culpa a queda do velho, fora as indiretas de todas as velhas e velhos que estavam lá na frente, falando que eu não respeitava nada, que eu era uma "menininha" egoísta, aguentei tudo calada, não olhei na cara de nenhum, e não esperei o "obrigada" que o velho me deveu por eu ter juntado ele e dado o meu lugar, se fosse outra pessoa, talvez nem fizesse isso, enfim, fui a viagem toda muito puta, em pé com as pernas doendo, ouvindo todo o tipo de indireta naquele inferno, mas fiquei calada, ganho muito mais do que começar a discutir com todos aqueles ignorantes filhos da puta, fiquei lá, que nem uma macaca pindurada naquele ferro nojento, pensando mil e uma coisas, dentre elas, a "culpa" que o motorista teve por ser um afobado, e praticamente passar por cima do trânsito sem se importar com nada, e quase matar um velho, vai que ele batesse, desse uma hemorragia interna e ele morresse, ou qualquer desgraça do tipo, sabe-se lá, a minha culpa pelo meu egoísmo de não ceder o lugar na mesma hora, e a culpa desse governo merda que não põe mais ônibus, mais qualidade, e dos próprios trabalhadores que tem preguiça, e deixam rodar menos da metade da rota, o certo seria 20 ônibus rodando, 10 pela Almirante Barroso e 10 pela Pedro Álvares Cabral, quantos rodam? as vezes dois em cada, as vezes três, as vezes um, no máximo quatro, dificultando a vida de todo mundo, POR PURA PREGUIÇA, salário ruim etc, o brasil é considerado um país pobre, mas com certeza absoluta, se pegassem um terço do dinheiro que o presidente tem, ajudaria a maioria dos desabrigados, pobres desse país, claro que melhoraria, é óbvio, mas isso já é ouuutra conversa.
Continuando, começou a chover, e todas aquelas 60/70 pessoas que estavam lá, ficaram abafadas que nem eu, porque começaram a fechar as janelas, e eu, abafada, revoltada, com vontade de matar um por um daquele ônibus podre, ainda ter que aguentar o cobrador olhar pra a minha bunda na cara de pau e não ter voz pra nada, não poder matar ninguém porque se não eu vou ser presa e estragar a minha vida inteira, e a dos meus pais, não poder me teletransportar pra minha casa e tomar um banho, porque isso não existe, nem poder fazer todas aquelas pessoas não existirem, porque isso não existe, dar um kamechamecha em todas aquelas pesssoas, ou explodir a terra, porque isso também não existe... enfim, pensei muitas coisas, mas até que enfim, cheguei aqui, e tinha faltado luz no conjunto todo, fora que tava chovendo, aí desci, atravessei a rua na chuva, mas muito feliz de ter saído do inferno, e continuei pensando merda, pensei em como seria se me estuprassem naquele escuro, credo né, só desgraça, se me assaltassem ou se me pedissem esmola asuhashuas, mas aí cheguei em casa sã e salva, só meio puta ainda e molhada, mas isso vai ser completamente esquecido quando eu tirar um pedaço daquele peito de frango assado que está piscando pra mim, e fazer um miojo com "gostinho de infância" (como diz o pai do paulinho) e tomar um banho muito bom, enfim, é isso.


Juro que a minha vida não é só desgraça, só tou tendo uma semana ruim, espero que passe, assim como tudo e como a chuva que passou agora e deixou o céu lindo.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Conselho da Noite:

Nunca baixe a guarda, nunca.

domingo, 7 de setembro de 2008

Tanto meu em pouco teu

Teus versos me sumiram
Minhas cartas te rasgaram
Teus beijos? se perderam..
Minhas palavras te calaram
Teus gestos me mostraram
Meus segredos te provocaram
Teu carinho, me roubaram
Meus sentidos te guardaram


Teus e Meus? se apagaram....

Coisas da vida

Quando a lua apareceu ninguém sonhava mais do que eu
era tarde, mas a noite é uma criança distraída
Depois que eu envelhecer ninguém precisa mais me dizer
Como é estranho ser humano nessas horas de partida
É o fim da picada, depois da estrada começa uma grande avenida
No fim da avenida, existe uma chance, uma sorte, uma nova saída
São coisas da vida
E a gente se olha, e não sabe
Se vai ou se fica
Qual é a moral? qual vai ser o final dessa história?
Eu não tenho nada prá dizer, por isso digo
Que eu não tenho muito o que perder, por isso jogo
Eu não tenho hora prá morrer, por isso sonho

são coisas da vida
e a gente se olha e não sabe se vai ou se fica
são coisas da vida

Só merda

MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA QUE DROGA DE SENTIMENTO RUIM MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA E ME PEGOU COM FORÇA DESSA VEZ, ALGUÉM ME OUVE, ALGUÉM ME TIRA DAQUI? MERDA!!!!!!!!

Domingo é uma MERDA

Eu me enganei, pensei que eu já estava preparada para certos tipos de situações, pensei que eu tinha aprendido tudo o que me faltava, o que me completava para conseguir ser uma pessoa mais madura, mais coerente, mais forte... mas na primeira hoje que eu me deparo com uma situação ruim, eu volto a ser o que era antes, volto a sentir aquela angústia de antes, aquele choro que faz doer dentro do teu peito, em que a dor não se torna mais interna, se torna externa e tu só faltas adoecer do tanto de coisa engatada que fica aqui dentro, e eu que pensei que já estava em um ponto, em que esse tipo de dor nunca mais iria me encomodar, me enganei, me enganei quando pensei que esteva preparada para sofrer perdas, eu realmente não estou, quando estou me vendo fora de uma rotina onde eu tirava tão pouco, nunca fui tão feliz com tão pouco, nunca mesmo, sempre fui gananciosa, nunca me deixei ficar por baixo de nada, e onde eu me vejo agora? me vejo desmoronando outra vez, sentindo coisas que não sentia ha mais de um ano, sempre volta esse sentimento horrível, interno e externo, me fazendo ficar doida, desesperada, precisando de alguém, e sem conseguir transpassar meu sentimento para qualquer ser vivo que não está olhando nos meus olhos e vendo que tudo isso é verdadeiro.
Aconteceu, foi inevitável, foi lindo, mas acaba... não é justo, não é justo comigo, nem com essa imensidão que eu consegui construir dentro de mim depois de tanto sozinha, tudo acaba por uma razão, e nesse caso me sinto uma aleijada de não poder fazer nada, nunca pude... só que isso dói, e dói muito, nunca mais quero sentir isso por alguém de novo, nem que eu me torne uma pedra, mais sem sentimentos do que um dia já consegui ser, não quero mais, não quero mais sentir isso escorrendo pelo meu rosto, desaprendi... não quero reaprender, chega, todo domingo é uma
merda, por que?

NINGUÉM TA PREPARADO, NUNCA!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

pára, não fala
pára, não olha
pára, não lembra
pára, não beija
pára, não sonha
pára, não pára...
De onde vem aquela pequena dúvida debaixo da tua consciência?
Não é tão obvio assim? vai, DIZ!

Coisa de Doido

Hoje acordei não me sentindo bem, ontem fui dormir lá pelas cinco da manhã, tinha acabado de escrever uma carta pra mim mesma, que não achei hoje, acho que a empregada deve ter jogado no lixo... é, pouco importa pra ela né, deve ter sido mais um papel rasgado nojento e sem fundamento que ela viu e confundiu com lixo (como sempre), poisé, eu tinha psicólogo mas acabei nem indo porque comecei a passar mal do nada, acordei umas 8:30 sem sono, fiquei pensando um pouco em nada e voltei a dormir, nisso tive uns sonhos esquisitos, como todos os sonhos que eu tenho tido esses tempos, sempre as mesmas pessoas, nos mesmos lugares, fazendo as mesmas coisas, me dizendo as mesmas coisas, já to ficando de saco cheio, mas o curioso, é que acordo com uma sensação muito boa, enfim, almocei um peixe frito que até agora não sei dizer que se tava gostoso, ou se eu que tava com fome mesmo, mamãe tem cozinhado muito ruim esses dias, papai tambem, comidas podres e eu não tenho saco de fazer nada, e quando faço, sempre gasto todos os ingredientes, então... vi tv, joguei zelda, brinquei com as minhas cachorrinhas, estudei um pouco, queria um livro descente pra ler, acho que vou procurar daqui a pouco.
Eu fico um pouco irritada com essa minha inconstância de sentimentos, uma hora eu to super bem, outra hora sem motivo, ou com um motivo pequeno, eu fico puta, descontrolada, escrevendo coisa sem sentido (como agora), coisas que eu deveria procurar mudar dentro de mim, e não ficar reclamando e reclamando numa página qualquer, não que isso pra mim seja uma página qualquer, mas deu pra entender o que eu falei...
Passo tempo demais vivendo em ciclos, com medo, medo de coisas que eu construo e destruo num piscar de olhos, ou em 5 minutos em uma festa, qualquer coisa, poisé, é isso, eu tenho medo, morro de medo, vivo em ciclo que eu me viciei e não sei mais sair, eu nunca fui boa em receber respotas negativas, NUNCA, sempre achei que tinha solução pra tudo, que sempre teria uma segunda chance, que a gente pode fazer as coisas mudarem, e realmente podemos, mas chega uma certa hora que tu percebe que tem coisas que nunca vão ter conserto, coisas que nunca vão dar certo, coisas que tu tens que aceitar e conviver com isso, ninguém vai morrer por uma coisa que não deu certo, mas isso é só teoria pra mim, na prática é completamente diferente... odeio mudança, nossa, como odeio mudanças, acho que poderia viver 10 anos e não mudar quase nada, se fosse conveniente pra mim, todas as mudanças, foram mudanças convenientes, foram coisas que eu fui obrigada a ter que mudar em mim pra não sofrer consequências, mas eu nunca quis mudar nada, eu gosto de empurrar as coisas com a barriga, gosto mesmo, eu sou acomodada, em relação Á TUDO, em todos os aspectos da minha vida, eu não sou organizada, nem pontual, eu sou desleixada e completamente bagunceira, mas como eu posso ser organizada, se a minha vida toda sempre foi uma bagunça, sempre foi mais confusa que eu, sempre aconteceram coisas que tu só vê em filme, e acha bonito, outras coisas que tu olhas e me acharia uma doida completa pelo tipo de relação, e pelo jeito que eu penso nas coisas, não que não pudesse pensar desse jeito, mas sempre penso pelo modo mais difícil e menos plausível.
Talvez isso só sejam problemas da idade, depois passa, MAS AINDA NÃO PASSOU CARALHO, EU TO VIVENDO NESSA MERDA SEM SABER PORQUÊ, SEM TER ÂNIMO PRA NADA, E INFELIZMENTE A ÚNICA QUE PODE MUDAR ISSO, SOU EU, e nem isso eu consigo, por que será que é tão difícil? dúvidas e mais dúvidas, pensamentos e mais pensamentos, só coisa maluca que passa por dentro de mim, não só de mim, mas eu to pouco que fodendo pra qualquer pessoa que não sabe de porra nenhuma e chega pra me dar um conselho otimista, to pouco me fodendo pra otimismo, ou pra qualquer coisa, nesse momento eu só to pensando em mim e é isso, acho que todo mundo merece ser egoísta um pouco, quero que o resto tome no cu, pelo menos pra uns , isso não vai ser uma coisa completamente ruim, pode ser até otimista (hahaha), piada podre.
Eu pensei uma coisa hoje, dizem que para todas as pessoas no mundo, existe um alguém, vou vários né, isso é completamente relativo, as vezes a pessoa ta te "esperando" no outro lado do mundo, muito bonito isso na teoria, mas na prática, as vezes eu acho que se tu perde uma pessoa, não tem mais como tu conseguir isso de volta, mas é só isso mesmo, eu tenho dezesssete anos na cara, sou uma pirralha e tenho que parar de ser desacreditada desse jeito, um dia tudo isso vai passar, vou virar a minha mãe e rir das coisas que eu pensava, mas como eu disse, quero mais que se foda isso também.
Ahhh, também tenho uma reclamação pra fazer sobre as músicas, não é bem uma reclamação, mas as músicas também conseguem me deixar mutio confusa, meio maluca, nostalgica etc, não queria que nada tivesse mais esse poder sobre mim, de fazer relembrar até o cheiro de alguma coisa, é angustiante, desesperador as vezes, e ainda arranca água do meus olhos, ainda vou morrer desidratada por isso (mentira doido), nem choro tanto assim (mentira de novo).
Cheguei até aqui no meio de tantas palavras confusas, vírgulas erradas, pontuação errada, deve até ter erros ortográficos, e perdi o sentido do que eu queria transpassar (como sempre), mas enfim, aliviou, e como eu já disse, eu to pouco me fodendo se foi uma merda o que eu escrevi ou não e eu sei que pra tudo o que eu disse, tudo mesmo, tem o outro lado, e a maneira mais coerente e OTIMISTA de pensar, o lado mais fácil né, mas como eu disse e vollto a dizer, eu sou confusa e gosto de optar pelo lado menos provável da coisa, é isso, espero que todos tenham uma boa noite de sono, ou de qualquer outra coisa que achem melhor fazer do que dormir, eu estou meio tensa e vou tomar banho pra acalmar, já que faz uns dois dias que eu não tomo banho, e outra, EU NÃO SOU PORCA, só gosto de acumular uma certa sujeira pra poder lavar tudo de uma vez e me sentir bem mais limpa, o bom é que eu não fico fedendo, ao contrário de pessoas que ficam 5 horas sem tomar banho e ficam uma carnissa, é isso, PARA DE ESCREVER!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Sorriso Morto

Quando vem aquele frio na espinha
onde todos pelos se arrepiam um por um
apressadamente...

Depois vem a calmaria, tudo volta em nossa volta
depois de passada a dita sensação
agonia...

É a palavra que se encaixa sem esforço
sem extensão ou
dúvida...

Ao que lembro do teu sorriso.

ACRILÍRICO

Olhar colírico
Lirios plásticos do campo e do contracampo
Telástico cinemascope teu sorriso tudo isso
Tudo ido e lido e lindo e vindo do vivido
Na minha adolescidade
Idade de pedra e paz

Teu sorriso quieto no meu canto

Ainda canto o ido o tido o dito
O dado o consumido
O consumado
Ato
Do amor morto motor da saudade

Diluído na grandicidade
Idade de pedra ainda
Canto quieto o que conheço
Quero o que não mereço
O começo
Quero canto de vinda
Divindade do duro totem futuro total
Tal qual quero canto
Por enquanto apenas mino o campo ver-te
Acre e lírico o sorvete
Acrilíco Santo Amargo da Putrificação

terça-feira, 2 de setembro de 2008

sinto falta, sinto falta, sinto....... falta......sinto essa falta... sinto o que me falta.....sinto sem ter falta..... sim....tu.....tua.....falta...... sinto falta de mim.

domingo, 31 de agosto de 2008

Agosto sem Gosto

Que mês estranho, que mês ruim, que mês de perdas, que mês de erros, que mês de poucos acertos que mês de noites não dormidas, poucos sonhos e alguns pesadelos, que mês intrigante, que mês de decepções, que mês de mágoas, que mês de abraços e poucos beijos, que mês de desculpas, que mês de nostalgia e arrependimento, que mês de saudade de culpa, desejo e de muita sinceridade, apesar das tantas e tantas mentiras, eu sou humana, eu erro, eu peco, mas eu não acho que eu seja uma vilã de novela, eu só sou uma pessoa confusa, que perde tempo demais pensando em coisas que não vai ter de volta.
Pois bem, o mês acabou praticamente, e eu espero mesmo, que esse tenha sido o pior mês desse ano.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

....P....
....E.....
.PERDA
....D.....
....A.....






O que acontece quando tu consegues perder de todos os lados possíveis?
o que me conforta, é pensar que quando uma porta se fecha, uma janela se abre, mas nesse caso, acho que nem uma portinha de cachorro vai abrir pra mim.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

ABRIL

Sinto o abraço do tempo apertar
E redesenhar minhas escolhas
Logo eu que queria mudar tudo
Me vejo cumprindo ciclos, gostar mais de hoje
E gostar disso
Me vejo com seus olhos, tempo
Espero pelas novas folhas
Imagino jeitos novos para as mesmas coisas
Logo eu que queria ficar
Pra ver encorparem os caules
Lá vou eu, eu queria ficar
Pra me ver mais tarde,
Sabendo o que sabem os velhos
Pra ver o tempo e seu lento ácido dissolver o que é concreto
E vejo o tempo em seu claroescuro
Vejo o tempo em seu movimento
Me marcar a pele fundo, me impelindo, me fazendo
Logo eu que fazia girar o mundo,
Logo eu, quem diria, esperar pelos frutos
Conheço o tempo em seus disfarces, em seus círculos de horas
Se arrastando feito meses se o meu amor demora
E vejo bem tudo recomeçar todas as vezes
E vejo o tempo apodrecer e brotar
E seguir sendo sempre ele
Me o tempo todo começar de novo
E ser e ter tudo pela frente

Me fodi

V A L EN DO

domingo, 24 de agosto de 2008

Reflexão de Domingo [2]

É... é aqui que eu desconto a maioria das minhas frustrações, aqui que eu deixo de uma forma não tão sutil o que acontece na minha vida, o que me deixa bem, o que me deixa mal, o que me faz realmente feliz, o que me marcou e me deixa triste, o que eu penso, o que eu escrevi para algumas pessoas que nem se dão conta do sentimento gigantesco que tenho por elas, sobre outras que hoje em dia me odeiam, outras que estão magoadas, outras que me amam, outras que gostam de mim, outras que não podem sentir nada por mim, nem pena, outras que nem sonham que sejam para elas, outras que escreveram para mim e eu sempre guardo, nem que seja nos rascunhos, para a minha mãe, meu pai, minhas cachorrinhas, meus amigos, etc... e isso é importante, é a minha vida confusa, é o meu eu, são as minhas histórias, as NOSSAS histórias, de um ano, ou de anos e anos, de meses, ou de quatro meses, ou as de duas semanas, as de um dia... tudo é válido, todo qualquer verdadeiro sentimento, torna-se válido, e mesmo que eu esqueça um dia, está gravado aqui, pra eu poder reler quantas vezes eu quiser, e relembrar da intensidade e do valor que isso acrescentou na minha vida, sejam elas com um final lindo, ou um final ruim, como a maioria das minhas histórias.

sábado, 23 de agosto de 2008

Lee a Rita

Eu só quero brincar com a sua cabeça!
Eu só quero brincar com a sua cabeça!

No fim das contas
Estamos dando voltas
Num círculo vicioso
Perigoso para o sistema nervoso
Abalado, sempre disfarçado
Atrás de um sorriso
De Narciso afogado
Ai, que nervosa estou
Sou neurastênica
Preciso me tratar
Senão, eu vou pra JACAREPAGUÁ!!!!!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Tarcísio

(...) 10:30 da noite, talvez até mais tarde, sentados na beira calçada em uma rua estreita, sem se importar com qualquer coisa, ficamos conversando, estava frio, vento por entre os cabelos, fumando os nossos cigarros, clima lastimoso após os segredos que tínhamos nos revelado e não podíamos muda-los, para poder esquecer tudo outra vez, e recomeçar descentemente de uma vez por todas. Eu estava com minha calça bem larga florida, que ele adorava, blusa preta, cabelo preso, cigarro na mão, ele estava com a blusa de sempre, tão bonito, um short preto, uma sandália, e um cigarro na mão (como sempre), sorriso de canto de boca... após todos os segredos nunca contados, ele me olhou com um ar lúgubre, e disse: "Nós somos incompatíveis, tu sabes que isso nunca vai dar certo", e o pior... é que ele sempre vai ter razão quanto á nós dois, talvez essa nem seja a razão verdadeira, mas ele sabe, assim como eu sei que pelo orgulho, sentimento de posse incontrolável dele, e pelo meu jeito livre e filho da puta de ser, isso nunca daria certo, só dentro de um livro de ficção.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

não quero, eu quero

Não quero mais isso pra mim, não vou mais viver assim, eu quero me encontar, eu quero me achar, eu quero compensar, eu quero substituir, eu quero amenizar, eu quero suprir, eu quero, eu quero que.... eu quero....eu espero....eu quero....eu vou....eu sei....eu cansei... eu entreguei....eu menti...eu tentei.... é, é só isso que eu quero

égua não doido

tropeçando nos astros (enquanto isso) diz:
caralho yasmin
tropeçando nos astros (enquanto isso) diz:
olha nosso signo no dia de hoje
tropeçando nos astros (enquanto isso) diz:
Dicas do dia
Seus fantasmas do passado estão incomodando hoje. Olhe de perto para o que pode estar errado e faça transformações em seu modo de sentir.
pássara diz:
AIIIIIIIIIIIIIIIIIIII DOIDO
tropeçando nos astros (enquanto isso) diz:
SÉRIO, TO COM MEDO
pássara diz:
perfeitamente

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Possessivo

que designa posse



dominador






obcecado com o desejo de posse






não quero mais ser assim, juro.

PÁSSARA

E aí
Ela cisma de voltar
Sorri
Quase pra te provocar
Sim, goza tal felicidade
Que tu vais ter que te amargar

Vais perseguir a maldita
Vais insultá-la na rua
Vais jogar pedras na lua
Vais montar uma guarita
Pra que aquela esquisita
Não se atreva a voltar

E aí, e aí, e aí

E aí
Ela cisma de voltar
Sorri
Quase pra te perdoar
Sim, exala tal liberdade
Que não podes mais tolerar

Vai manchar tuas verdades
Vai se enfiar no teu leito
Trair-te no teu próprio peito
Vai quebrar todas as grades
De que um homem é feito
Pra esquecer de voar

E aí, e aí, e aí

E aí
Ela cisma de voltar
Sorri
Quase pra te convidar
Quase pra te convencer
Quase pra te complicar
Quase pra te confundir
Mesmo pra te enlouquecer
Mesmo pra te despertar

E aí

domingo, 17 de agosto de 2008

Em quatro meses
Um mês sem te ter
E não mudamos nada.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Então me diz

Qual o indício que tu mais gostas?
Eu gosto de sinais fáceis de compreender
Tipo um olhar?
Tipo o que tu tens no meio do queixo.

O meu agora

Nenhuma escrita supérflua será capaz de conseguir a proesa de transpassar o agora, que pode-se sentir próximo ao extravio desnecessário de todos os motivos que conseguem enternecer o meu temperamento narutal.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Karine

E se alguém disser
que eu sou muito bonita
eu vou dar um sorriso falso
e dizer que...
Eu nunca consegui muita coisa com isso.

Carta à Hermoine

A mão que escreveu esta carta
Varre o travesseiro limpo
Portanto, descance a sua cabeça e
Leia um tesouro de sonho
Eu não me importo com ninguém, apenas com você
Eu rasgo a minha alma para cessar a dor
Penso que talvez você sinta o mesmo
O que podemos fazer?
Não tenho certeza do que nós devemos fazer
Então eu estive escrevendo só para você

Eles dizem que sua vida está indo muito bem
Dizem que você cintila como uma garota diferente
Mas algo me diz o que você esconde
Quando todo o mundo está quente e cansado
Você chora um pouco no escuro
Bem, eu também
Não tenho tanta certeza
Do que você deve dizer
Mas posso ver que não está certo

Ele te faz rir
Ele te traz pra fora em grande estilo
Ele trata muito bem
E te faz ficar pra cima, real, fina
E quando ele é forte
Ele é forte para você
E quando você beija
É algo novo
Mas alguma vez você chamou meu nome
Apenas por engano?
Não tenho tanta certeza do que eu devo fazer
Portanto, vou apenas escrever algum amor para você

domingo, 10 de agosto de 2008

Bons Leitores